Traição em Números (2025): dados reais do Brasil e do mundo — quem trai mais, por quê, onde e com quais impactos

Dados reais e atualizados mostram quem é mais infiel no Brasil, por que trai e quais cidades e estados lideram o ranking da traição em 2025. Prepare-se para descobrir a surpreendente geografia da infidelidade.

TRAIÇÃO - DADOS E ESTATÍSTICAS

Marco Vale

9/1/20256 min read

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Traição em Números (2025): dados reais do Brasil e do mundo — quem trai mais, por quê, onde e com quais impactos


Estatísticas de traição em 2025: quem trai mais, onde começam os casos, impacto psicológico, divórcio e ranking brasileiro. Dados, fontes e dicas práticas.

Autor: Marco Vale

Visão geral (para quem quer ir direto ao ponto)

  • Quem trai mais? Homens ainda assumem mais infidelidade, mas a diferença vem diminuindo nas gerações mais novas. today.yougov.comInstitute for Family Studies

  • Onde começa? Trabalho segue como “ponto quente”: pesquisas recentes mostram participação expressiva de colegas de trabalho em casos de infidelidade. Forbesejournal.uin-malang.ac.id

  • Brasil em foco (2025): ranking de cidades com maior atividade “extra” segundo dados de plataforma de encontros extraconjugais; destaque para capitais do Sul. Midiamax

  • Divórcio e infidelidade: em amostra com casais em processo de divórcio, cerca de um quarto relatou envolvimento com terceiro no período da separação. Marriage.com

  • Impactos psicológicos: após descobrir a traição, é comum apresentar sintomas de estresse pós-traumático e depressão — em alguns estudos, até ~45% atingem corte clínico de TEPT. ResearchGatePMC

Como ler este guia: cada estatística vem seguida de um mini-comentário “Podemos concluir que…” para te ajudar a interpretar o número sem cair em conclusões precipitadas.

1) Quem trai mais em 2025?

  • Panorama geral (EUA, 2025): em pesquisa nacional, 25% dos adultos admitiram já ter traído (29% dos homens e 21% das mulheres). today.yougov.com
    Podemos concluir que… a diferença de gênero ainda existe, mas não é abissal — e, socialmente, admitir a traição já não é tão raro (o que também aumenta a taxa “assumida”).

  • O “gap” por faixa etária: análises do General Social Survey mostram que o hiato entre homens e mulheres encolhe nas gerações mais jovens; em idades avançadas, homens reportam mais infidelidade. Institute for Family Studies
    Podemos concluir que… mudanças de normas sociais e a digitalização do flerte reduziram a diferença entre gêneros entre os mais jovens.

  • Dados clínicos clássicos: estimativas frequentemente citadas em terapia de casais apontam que 15% das mulheres e 25% dos homens tiveram relação extraconjugal ao menos uma vez na vida; de 1,5% a 4% o fazem em um dado ano. aamft.org
    Podemos concluir que… independentemente da amostra, infidelidade é um fenômeno comum o suficiente para aparecer com frequência em consultórios.

2) Onde os casos começam? (pista: seu trabalho)

  • Trabalho como “zona de risco”: um levantamento amplo sobre romances corporativos indicou que 40% dos entrevistados já traíram um parceiro com um colega. Forbes
    Podemos concluir que… proximidade + rotina + objetivos em comum criam terreno fértil para envolvimento — estabelecer limites claros no ambiente de trabalho protege o relacionamento.

  • Contato no dia a dia: em outro estudo com foco em infidelidade, 31% dos casos envolveram colegas de trabalho. ejournal.uin-malang.ac.id
    Podemos concluir que… se há uma “curiosidade” sobre onde nasce a maioria dos casos, os números mantêm o dedo apontado para o escritório.

3) Brasil no mapa da infidelidade (2025)

  • Cidades em destaque: dados recentes de uma grande plataforma de encontros extraconjugais colocaram Florianópolis no topo do ranking de cidades mais infiéis em 2025, seguidas de Porto Alegre e Curitiba — com forte presença do Sul no top 10. Midiamax
    Podemos concluir que… além do tamanho populacional, estilo de vida urbano, renda e turismo parecem correlacionar com maiores taxas por habitante nessas plataformas (atenção: são dados de plataforma, não um “censo oficial”).

⚠️ Nota de método: “ranking de infidelidade” por cidade costuma derivar de cadastros/atividade em sites e apps — úteis como termômetro de interesse e comportamento online, mas não representam todos os relacionamentos reais da cidade.

4) Casos casuais x “relacionamento paralelo”

  • Virar casamento é raro: sínteses de pesquisas clínicas e relatórios de terapeutas indicam que uma minoria dos casos extraconjugais evolui para casamento/união estável. Em paralelo, 60%–75% dos casais traídos permanecem juntos (com ou sem terapia). Dr Kathy Nickerson
    Podemos concluir que… a maioria dos casos não “vira” o relacionamento principal — e muitos casamentos decidem tentar reconstruir após a descoberta.

  • Romance no trabalho pode virar união: entre quem já teve romance no trabalho, 43% afirmaram ter se casado com alguém que conheceram no ambiente profissional (isso não significa que o romance começou como traição). Forbes
    Podemos concluir que… o escritório é um grande formador de casais; misturar fronteiras pessoais e profissionais aumenta o risco e a chance de vínculos duradouros.

5) Por que as pessoas traem?

  • Motivações recorrentes: estudos e levantamentos citam oportunidade no trabalho, carência emocional e busca de validação/novidade entre os gatilhos mais frequentes; há também quem descreva o encontro como “romântico” (não apenas casual). ejournal.uin-malang.ac.idDigital Commons
    Podemos concluir que… prevenir passa por duas frentes: 1) higiene relacional (atenção, intimidade, diálogo) e 2) fronteiras situacionais (limites com colegas, viagens, álcool, apps).

6) Divórcio: quanto a infidelidade pesa?

  • Em um estudo com 747 casais em processo de divórcio (EUA), ~26% relataram que um dos cônjuges estava envolvido com terceiro no período da separação (12,9% maridos; 13% esposas). Marriage.com
    Podemos concluir que… a presença de um terceiro é comum na fase final do casamento — às vezes como sintoma de um colapso prévio, às vezes como gatilho que acelera a ruptura.

  • Em linhas gerais, entidades clínicas relatam que uma fração relevante dos divórcios menciona infidelidade como fator importante — ainda que as taxas variem por amostra e método. aamft.org
    Podemos concluir que… culpar “só a traição” simplifica demais: conflitos crônicos e falta de intimidade quase sempre já estavam em cena.

7) Efeitos psicológicos de ser traído (o que os estudos mostram)

  • Sintomas de TEPT: em um estudo com jovens adultos, 45,2% dos participantes que relataram traição sexual atingiram o corte de possível TEPT (Trauma). ResearchGate
    Podemos concluir que… a descoberta pode ser altamente traumática — não é “drama”, é resposta de estresse real.

  • Depressão e saúde mental: pesquisas apontam risco elevado de episódio depressivo maior após a descoberta de infidelidade (associação estatisticamente significativa mesmo controlando variáveis). PMC
    Podemos concluir que… procurar ajuda (terapia individual e de casal) não é luxo: é cuidados intensivos para um evento crítico.

  • Sobrevivência do casal após a traição: revisões clínicas citam que 60%–75% dos casais permanecem juntos depois de um caso (a qualidade dessa permanência varia; terapia melhora as chances). Dr Kathy Nickerson
    Podemos concluir que… romper não é automático — e reconstruir é possível, mas requer transparência radical, limites e tempo.

8) O brasileiro trai mais que outros países?

  • Comparações internacionais dependem muito da definição de traição e da fonte (censos não perguntam isso). Rankings baseados em plataformas indicam que países de grande população e alta adesão digital (como os EUA) aparecem no topo por volume de atividade. PR Newswire
    Podemos concluir que… use rankings globais como termômetro de comportamento online, não como “verdades absolutas”. Para o Brasil, os sinais de 2025 mostram alta atividade nas principais capitais — especialmente no Sul. Midiamax

Como usar esses números a seu favor (sem paranoia)

  1. Cuide do básico antes do avançado: tempo de qualidade, carinho diário, conversas sem celular.

  2. Estabeleça limites com colegas: nada de mensagens íntimas fora do horário, álcool + confidências, viagens sem alinhamento.

  3. Transparência combinada: se faz sentido para o casal, alinhar senhas, regras para redes, onde e quando cada um se sente desconfortável.

  4. Se algo acontecer: procure terapia cedo. Os dados mostram que há saída, mas não sem trabalho conjunto. Dr Kathy Nickerson

FAQ rápido

“Qual percentual das traições é ‘só casual’?”
Pesquisas sólidas que separam “one-night stand” de caso contínuo são raras. O que sabemos bem é que o trabalho aparece com destaque nos envolvimentos e que poucos casos viram casamento. Forbesejournal.uin-malang.ac.idDr Kathy Nickerson

“Quantos casamentos acabam por traição?”
Varia conforme a amostra. Em um estudo com casais em divórcio, ~26% tinham envolvimento com terceiro no período da separação. Marriage.com

“Dá para se recuperar?”
Sim — 60%–75% permanecem juntos; a qualidade dessa permanência depende de processo terapêutico e mudanças reais na relação. Dr Kathy Nickerson

Bibliografia essencial (para se aprofundar)

  • YouGov (2025). One in four Americans admits to cheating. today.yougov.com

  • Institute for Family Studies (2018). Who Cheats More? The Demographics of Infidelity. Institute for Family Studies

  • Teachman, J., et al. (2017). Extramarital Sex and Divorce (amostra de casais em divórcio). Marriage.com

  • Lonergan, M. (2014). Sexual Betrayal and PTSD symptoms in young adults. ResearchGate

  • Whisman, M. (2015). Discovery of Spousal Infidelity and Major Depressive Episode. PMC

  • Forbes Advisor (2024). Workplace Romance Statistics. Forbes

  • PRNewswire (2024). Infidelity & the workplace (31% com colegas). ejournal.uin-malang.ac.id

  • NSC Total / O Tempo (2025). Ranking brasileiro por cidades (Ashley Madison). Midiamax

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Sobre o autor: Marco Vale é especialista em comportamento humano e relacionamentos, com mais de 20 anos de experiência em investigações conjugais, unindo observação, psicologia prática e casos reais (nomes alterados).
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